segunda-feira, 2 de julho de 2007

A espera do Pai!

Muitas vezes em nossas vidas somos obrigados a tomar decisões que afetam diretamente os nossos filhos, eles não diferentes do caminhar do mundo em muitas vezes tomam decisões que lhes trarão problemas inevitavelmente.

Como pais somos levados a tomar posições para mantermos a integridade nossa em relação ao caráter de Deus que muitas vezes nossos filhos não querem compreender e se rebelam.

Partindo dessa dor que o Pai sente, quero mais uma vez refletir sobre a parábola do filho pródigo e entendermos o sentimento de um Pai.

O filho pediu sua herança com o pai ainda em vida achando que sabia o que era melhor para a sua vida e foi atendido.

Imaginemos a dor no coração deste pai sabendo que o filho acabaria por desperdiçar a sua vida, mas devemos notar que o pai mesmo com a profunda dor no coração fez conforme o filho exigia.

Quero me concentrar neste pai e na sua dor. Sabendo o quanto o filho iria sofrer na vida que havia decidido trilhar, deve ter chorado muitas vezes em seu quarto a ausência do filho, mas o pai não ficou martelando se fizera à coisa certa ou não, e podemos verificar isso quando o filho volta ao encontro do pai pedindo perdão, o pai não joga nada em sua cara, pelo contrário, manda preparar uma festa, pois o filho havia retornado.

Partindo do exemplo desse pai quero meditar justamente nesta conduta em relação ao filho pródigo.

O pai sabia deste o principio que o filho se daria mal, mas ao invés de remoer e procurar razões em seu coração para a atitude tomada, se concentrou em encher-se de forças para recolher o filho em cacos depois da experiência desastrosa, não para demonstrar que tinha razão na atitude tomada, mas para mostrar que amava de verdade o filho e queria o seu melhor.

Porque muitas vezes choramos as decisões dos nossos filhos dizendo que os amamos por isso queremos o melhor para eles, mas o verdadeiro amor se manifesta quando os recebemos de volta sem jogar na cara dos mesmos as decisões erradas tomadas e sim amando verdadeiramente.

Desta mesma maneira caminha a humanidade, embora o pai deste o principio vem aconselhando para que todos possam trilhar o melhor caminho, todos os dias as pessoas pedem a parte da herança do pai e querem desfrutar de todas as coisas que esse mundo pode oferecer.

Mas o pai, enquanto o tempo da graça durar, estará esperando a hora da volta e com muito amor quer receber a todas as pessoas e fazer uma festa.

“Estando ainda longe, seu pai o viu e, cheio de compaixão, correu para seu filho, e o abraçou e beijou” Lucas 17.20

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